quarta-feira, 11 de abril de 2012

Ai se aRRRependimento matasse!!!

    Ma Nísia! Ô Nísia do céu!!! Cada situaçón que você me coloca!!!
    Mas aí que você me dava aquelas amostra grátis daquele sabonete esquisito, dizendo que era pra usá nas partes, que nón sei o que, nón sei o que lá...
    E aí que eu, tontona, vô na confiança e RRResolvo experimentá...
    Ma Nísia! Ô Nísia do céu! Começô a ardê tudo! Parecia que eu tava chupando Raus preto pelo ôtro lado, benhê! Comecei a sentí um siricutico e não sabia mais o que fazê. Ai se aRRRependimento matasse!
    Se eu sabesse disso antes, tinha usado esse sabonete na sexta-feira Santa, benhê. Assim conseguia te acompanhá naquela caminhadinha que você me convenceu a fazê depois do almoço lá na Minga!
    Maudita hora que você me convenceu a fazê aquela caminhada, benhê! Eu nón parava de aRRRotá o peixe que nóis comemo lá na Minga.
    E você me dispara, começa a andá RRRápido. Eu eu, esbaforida, tentando te acompanhá. Meu santo, que falta de ar! Ai se aRRRependimento matasse!
Se eu sabesse, tinha usado o sabonete esquisito pra dá o siricutico nas partes. Assim, eu acho que ia conseguí te acompanhá melhor... Peraí...
    Nísia, sua sacripanta! Agora eu descobri como é que você faz pra andá tão RRRápido!!! Você passa o sabonete nas partes e sai pra andá!!! Ma vê se pode!
    E nóis lá, fazendo a caminhada, e de repente me vem aquela procissón da igreja, o povo cantando umas música de Natal. E você já tava quase correndo, lá longe. E de RRRepente, começô a ficá cheio de gente em volta, acompanhando a procissón. E eu não conseguia mais andá direito porque aquele pessoal da igreja tava me atrapalhando. E eu fui ficando toda suada...
    E quando eu vi, você já tinha ultrapassado o Cristo morto e tava lá na frente!
    Ma Nísia, você me deixô lá atrás, com todo aquele povo cantando umas música que eu nón conhecia... Que vergonha, meu santo! Que vergonha! Me tinha vontade de moRRRê!
    Ai se aRRRependimento matasse!

Nenhum comentário:

Postar um comentário