quarta-feira, 25 de abril de 2012

Minga, cê tá toda caída!

    Oi, Domingas! Tá boa, linda! Deixa eu te falá, tô vindo lá da Minda, sabe? A coitada tá sem voz! Que judiação, parece um pato rouco! Já falei prá ela não colocá tanto gelo no Campari quando o tempo tá assim mais fresco, tô certa? Essa época é traiçoeira, viu? A gente nunca sabe se tá calor ou frio! Aí toma um vento encanado nas costa e se estrupia toda. Ai, mais me deu dó dela! Tava lá com os disco da Dalva de Oliveira sem podê cantá junto. Vou vê se amanhã eu compro um gengibre e faço um chá prá ela. É uma maravilha! Sara tudo, é que nem tirá com a mão!
    E você tá melhor dos ouvido? Até agora não entendi o que você tem, mas acho que se você fumasse menos não ficava aí toda hora com coisa. É dor daqui, dor dali, ouvido que entope! Que é isso, menina! Você nem chegou nos oitenta e já tá toda caída? Você divia de fazê caminhada comigo. Ai, dá uma disposição! Mas você só fica correndo atrás das coisa de casa! Larga um pouco isso e depois o Olavo e o Tavinho conseguem se virar um pouco não é? Tô certa? Então!
    Deixa eu corrê porque a máquina já vai centrifugá a roupa e eu preciso ir lá segurar ela, prá não sair pulando pela lavanderia. Se cuida viu, filhinha!

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