segunda-feira, 12 de março de 2012

Que maravilha!

    Oi, Domingas! Como cê tá, querida? Melhorando direitinho? Não tá abaixando prá arrumá a cama não, né linda! Pelo amor de Deus, hein! Pede pro Olavo te ajudá, senão você não sara e vai ficar uma reclamona, que nem a Arminda.
    Então, filha, no fim de semana fui fazer aquele passeio com a terceira idade lá pra Águas de Lindoia. Cê já conhece, né? Mas então, que ônibus lindo que levou a gente lá! Você precisava  de vê! Tudo com uma janelas que não abria porque tinha ar condicionado. Ai, que maravilha ficar naquele fresquinho! E tinha aquelas poltrona bem estofada que dava prá empurrá para trás e tirar um cochilo. Eu não dormi, né, porque vai daí que eu começo a roncá, cê imagina que vergonha! Então fiquei olhando a paisagem. Nossa que lindo que tá por aí, viu? Umas estrada boa e também ajuda que o motorista do ônibus era assim um moço novo, que ajudava as senhora a subi e descê aqueles degrauzão. Eu não, né, porque faço as caminhada e tenho mais força nas perna, sabe? Mas cê precisava de vê que bonzinho ele era, fazia as curva devagar, não caía nos buraco, bom mesmo!
    Nós fomo naquele lugar das água que cura as coisa tudo. Ai que lindo, cheio de árvore, passarinho, borboleta, uma maravilha! Só que tava muito sol então desanimava um pouco de andar tudo aquilo. Mas também não tinha prá quê andá até as fonte que curava problema que eu não tenho, tô certa? Então! Tinha umas lá que beberam de tudo. Uma até teve um desarranjo só não sei se foi de misturá tudo as água ou se foi um bolinho de ovo que ela resolveu comê na lanchonete. Depois fiquei com pena, coitada, porque não conseguiu come os doce de leite que tavam vendendo lá.
    Então, Minga, te comprei um copinho de plástico, daqueles que tem uma tampinha que fecha em cima, e enchi com uma água lá que falava que curava as coisa quebrada. Lembrei das tuas costa e resolvi te trazê. Derramô um pouco no ônibus, mas ainda tem que chega prá você experimentá e vê se te ajuda um pouco. Também truxe um presente prá Arminda. É um licor de figo, caseiro. Eles que fazem lá mesmo. Será que ela vai gostar? Não sei, porque ela só qué sabê dos Campari dela, né? Olha, linda, comprei um docinho e uns biscoitinho que vocês pode experimentá quando vier aqui na quinta prá jogar. Que se acha? Tá bom assim ou é bom também comprá um rocambole salgado na padaria?
    Minga! Amanhã vou vê se te levo teu copinho com água. Hoje já tá quente demais prá saí e quando refresca já tá escuro. Tá bom, linda? Até amanhã viu?

Um comentário:

  1. Nísia, sua sacripanta! Ma onde é que eu vô sabê que você me trôxe o licor de figo??? Lendo no computador! Ma vê se pode?!
    Nísia... Ma, ô Nísia! Presta bem atençón: me dá o meu licor. Cê tá me ouvindo? Cê comprô pra mim, de presente, agora eu quero. Me dá o meu licor, tá entendendo bem?

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